domingo, 9 de setembro de 2012

MiniTour por Lis...

Bem... o vinho de ontem com o vizinho levou a algo mais do que uma raki: um pequeno tour até o centro de Lisboa!
Foram algumas horas de caminhada por algumas ruas sem nada a acrescentar, mas passando por alguns observatórios interessantes e com vista linda até chegarmos à Praça do comércio.


Aparentemente fizemos um caminho semelhante. Fonte: Lucas H. E. S.

Vista da Penha de França. Fonte: Lucas H. E. S.

Vistas do Miradouro da Graça. Fonte: Lucas H. E. S.
Vista do Miradouro Senhora do Monte. Fonte Própria.

Praça do Comércio. Fonte: Lucas H. E. S.





Como somos bons apreciadores de coisa boa (HA!) não poderíamos deixar passar a oportunidade de uma degustação de vinhos portugueses... de graça!


"Safra x, ano y, deve ter um teor alcoólico h."
Hahaha se meu professor me ouve falando isso é capaz de me matar... Frescuras e/ou besteiras à parte, o importante é que estava muito bom! Cinco vinhos ótimos, e fui capaz de aplicar várias dicas das aulas de análise sensorial.

E para começar a noite, nada melhor que um churrasco antes da balada. Apenas dois probleminhas: o churrasco nao era beeeem um churrasco, e a balada nao deu muito certo.
Veja bem, a carne de boi é cara aqui, assim a solução são espetadas (espetinhos) de porco, e como acompanhamento tem-se batata palha e pimentão na churrasqueira, ahhh sim e pão!
Quanto a balada hahahahha, caso sério. Acontece que a Lux parece ser a melhor balada de Lis, uma das mais caras tambem, mas com uma otima reputação afinal. Ficamos com vontade e fomos, fomos é barrados na porta! ahhahaha Absurdo! Depois ficamos sabendo que eles escolhem na porta quem entra. Não vou entrar muito no assunto pq ainda estou chateada com isso.
Enfim... depois de barrados na balada acabamos no Bairro Alto, sinceramente me decepcionei. Falam que é o point da cidade, mas é apenas comprar sua bebida no bar e ficar na rua super lotada e barulhenta sem uma musiquinha se quer. Eu sou mais do tipo de um barzinho com musica ao vivo e lugares a vontade para sentar ou uma balada pra valer (sem contar as festas xD). Enfim... até valeu a saida considerando que foi a primeira.... vamos mer segunda que tem festa Erasmus... a fama também é boa!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

I'm back, baby.


Aos poucos as coisas sempre tendem a voltar ao seu lugar... e comigo nada melhor do que começar com a vontade do SIM e a razão do NÃO. 
Na boa, falar sim para certas coisas me faz sentir como se estivesse aproveitando a vida... Juízo é bom e faz muito bem, mas não pensar muito antes de responder a uma pergunta (as vezes) é melhor ainda.

Quatro dias na Europa e o costume só me levou a shoppings e compras. Depois de conseguir acertar a comida, falta acertar a bebida!

Prestes a ir dormir cedo o vizinho de baixo vem nos convidar para a festa de hoje! HA HA HA... depois que ponho na cabeça que vou para a cama acho que só o PC pode me parar, afinal aqui estou. Enfim, apesar da vontade de dizer SIM, o NÃO é persistente. Mas ninguém é capaz de recusar uma boa cerveja, um gole para socializar com o vizinho... Pena que não tem cerveja! Sem problemas, a gente acaba com o vinho! E assim minha vontade começa a tomar conta sobre a razão inconscientemente. Não me pergunte porque poderia ser errado tomar uma cerveja socialmente em uma sexta-feira, nem porque eu não deveria ter convidado o simpaticíssimo vizinho para tomar um vinho (Há! Isso soa realmente engraçado/estranho... mas era um mero vinho de 3€ que ia acabar ficando pior do que era).

Conversa vai e vem, não sei exatamente como mas uma caminhada por Lis amanha de manha está marcada! Estranho... mas começo a me sentir eu mesma de novo, coisa que não sinto muito desde São Paulo. Acho que isso não vem ao caso, a questão é que acabamos (fique bem claro que não sou só eu, meus amigos também) indo conhecer a linda bebida turca o ap. de baixo, juntamente de uma tradicional bebida da Turquia: Raki.
Á base de uva e anis (no caso da que tomamos) é simplesmente uma bebida atrativa devido ao cheiro delicioso do anis. Costuma ser servida em um copo comprido e fino, sendo 1/3 de raki e 2/3 de água, alias a mistura deixa a bebida branca cor de leite. Mas claro que não fazíamos a menor idéia disso e tomamos do jeito que deu.

Está ai! Fica a dica para os que gostam de bebidas fortes (45% de teor alcoólico) em forma de shot. E eu? Talvez este seja o recomeço de um novo começo... 

Comida, comida, comida... it's all that I can think!



Um pedacinho do que estou acostumada... é tudo que consegui pensar conforme se passavam as horas aqui em Lisboa. O fuso horario é diferente, a lingua é diferente, a comida não é a mesma, a casa não é perfeita, os costumes, os jeitos, tudo muda. Mas não há nada como uma comida típica brasileira para disfarçar a estranheza do lugar.


Depois de algum sofrimento com comida improvisada e do trauma das compras no mercado (extremamente diferentes do que seria no Brasil), finalmente uma refeição decente, feita do jeito que eu gosto e, claro, aproveitando o bom do país... vinho barato! Hahaha apesar da recomendação do dono do mercadinho ao lado do apartamento, o vinho estava bem mais ou menos (é o máximo que posso dizer!). Mas valeu pela comida... receitinha típica de todo mundo: uma salada de macarrão, combinando muito bem com o calor infernal de Lis.

Últimos fatos...

Perdida na Europa!
Essa foi sem duvidas a minha primeira sensação ao pisar em Lisboa. O que vim fazer aqui? Porque diabos imaginei isso para mim? Longe dos meus pais, dos meus amigos e das principais pessoas da minha vida. Mas se estou aqui é porque o destino quis. E agora não tem mais volta, vou até o fim.
Bem... se tem algo que ajuda quase toda mulher é fazer compras, já que estou na Europa é isso que vou fazer... mas como não sou de todo "desajuizada" só adiantei alguns dos itens do final da lista de compras.

Aos poucos as coisas se ajeitam. deixar o quarto com a minha cara, me prender a detalhes que lembram o Brasil, tudo ajuda a desviar da mente as preocupações e inseguranças. Claro que se não fosse por meu amigo junto as coisas seriam muito mais difíceis.
Saudades de casa aumentam, mas com o passar dos dias surgem eventos que não são rotineiros na outra vida no Brasil: arrumar o quarto, sair para compras, regular o dinheiro, cozinhar e até me preocupar com a sujeira... é, a vida aqui começa a mostrar seu outro lado.

A insegurança continua, mas no fim da semana já me deparo sentindo-me responsável pela amiga que está chegando agora. Sim, talvez seja bobeira, mas me ponho no lugar dela chegando sozinha a um lugar estranho, no que posso, ajudo!

Sempre quis poder montar um blog com minhas experiências, nem sempre são interessantes, no geral podem ate ser poucas, provavelmente ninguém via ler ou realmente se interessar, alguns amigos podem ler por consideração, mas o prazer de que eu tinha desde criança de poder escrever em um diário e explicar um pouco do que sinto volta a tona independente de publicidade.

Não sou o tipo de pessoa que sempre começa e termina algo, estou mais para o tipo que tem preguiça de começar qualquer coisa. Mas dessa vez vou tentar, o mínimo que seja, terminar durante esses 180 dias longe de casa alguma coisa sem importância crucial na vida: Cumprir o dever de escrever um blog, sem abandoná-lo por preguiça ou falta de atenção (como uma criança mimada).

A proposito, aos que lerem, se lerem, desculpe pela gramática ou algo do tipo... não almejo me tornar nenhuma escritora, apesar de ser muito fã destas